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São Paulo - O governo vai adotar uma margem de preferência, permitindo o pagamento de valores mais altos a produtores nacionais, nas compras públicas de equipamentos de rede e material de informática, afirmou hoje o secretario de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza.

"A gente vai buscar proposta mais vantajosa e não necessariamente será pelo melhor preço. Pode representar uma intervenção do Estado", disse. "O nosso objetivo é fortalecer o mercado interno."

O governo vem estudando mudanças na Lei de Licitações, à semelhança do que foi feito no setor têxtil, com o objetivo de estimular a inovação tecnológica no País, explicou Delfino. Somente a União deve gastar em torno de R$ 130 milhões anuais em compras conjuntas de diversos órgãos federais de equipamentos de rede, mas ainda não está certo se a regra valerá para a licitação deste ano, uma vez que o Planejamento quer analisar como a margem será aplicada nas compras de vestuário.

"Estamos estudando adoção de margem de preferência, se não for possível no primeiro semestre, no ano que vem. Já há indústria com significativa posição brasileira para que a gente utilize este instrumento."

Nuvem

Segundo o secretario, um grupo de estudos capitaneado pelo Serpro vem preparando a migração de bancos de dados estatais para a computação em nuvem, na qual programas e arquivos podem ser acessados por qualquer computador, sem instalação de software especifico. "Diria que é um desafio imenso e é trabalhoso, mas é inevitável: se não fizermos, seremos envolvidos pelo mercado", afirmou.

Uma forma de desenvolver o mercado de "cloud computing" no Brasil seria por meio de um novo capítulo do Plano Brasil Maior, a política industrial do governo Dilma Rousseff, que estimularia novas tecnologias usando as compras públicas. "Estamos organizando, desde o ano passado, o lançamento do Plano Brasil Maior TI e esperamos tratar desse processo dentro de um incentivo para a indústria, para criar a massa crítica no mercado brasileiro", disse. "Há possibilidade de abrigar grandes data centers e com uso do poder de compra podermos promover essa arrancada."

Virando a página

O governo espera comprar neste ano meio milhão de tokens, uma espécie de chave eletrônica, para iniciar a eliminação de papel nos documentos do Executivo, seguindo algumas linhas do que foi aplicado pelo Poder Judiciário na digitalização de processos, contou o secretário. "A ideia é estancar a geração de papel, o documento nasce eletrônico e vive a história dele como eletrônico", disse Delfino, ressaltando que será necessário modificar a legislação, para que alguns documentos eletrônicos sejam válidos como substitutos e que o original em papel possa ser descartado.

O ministério do Planejamento espera submeter ao Planalto as regras sobre a eliminação de papel ainda no primeiro semestre e eleger alguns projetos pilotos para início dos testes. Até o final do ano, a proposta é tornar somente eletrônicos todos os novos documentos do governo. "Esse é o ano em que viramos a página em relação a documentação eletrônica", disse o secretário.

Fonte: Info exame

San Francisco - A previsão que a Dell fez para a receita do primeiro trimestre fiscal veio abaixo das expectativas de Wall Street e alimentou receios de que a indústria de computadores pessoais ainda não tenha se recuperado.

A terceira maior fabricante de PCs do mundo previu que as vendas cairão 7 por cento neste trimestre em relação ao anterior, quando teve receita de 16 bilhões de dólares. Isso se traduz em cerca de 14,9 bilhões de dólares, abaixo da previsão média de 15,2 bilhões de dólares.

Fabricantes de PCs vêm amargando menor demanda porque aparelhos móveis, como o iPad, da Apple, corroeram a participação de mercado, fora o problema no abastecimento de discos rígidos que as enchentes na Tailândia causaram.

A receita no quatro trimestre fiscal subiu 2 por cento, para 16 bilhões de dólares, em linha a previsão média de 15,96 bilhões de dólares de analistas, segundo a Thomson Reuters.

A fabricante viu o lucro líquido cair 18 por cento, para 764 milhões de dólares, ou 0,43 dólar por ação, ante os 927 milhões de dólares, ou 0,48 dólar por ação, um ano antes. Sem itens extraordinários, o lucro por ação foi de 0,51 dólar, abaixo do 0,52 dólar esperado.

Para o ano fiscal de 2013, a companhia prevê que o lucro por ação passará de 2,13 dólares, fora do padrão GAAP.

Fonte: Info exame

Um logo novo azul, seguindo os padrões de design da interface Metro da Microsoft, foi escolhido para o próximo sistema operacional Windows 8.

Parece mais uma volta ao passado mas, segundo a Microsoft, é um resgate das origens e pura afirmação de futuro. O novo logotipo do Windows 8, o próximo sistema operacional da empresa, foi exibido no blog oficial do Windows nesta sexta-feira, num post assinado por Sam Moreau, Diretor de Experiência do Usuário para o Windows.

 O logo é monocromático e lembra uma janela de vidro com quatro divisórias azuis. O nome Windows 8 foi escrito usando o International Typographic Style (ou design Swiss), uma fonte de caracteres desenvolvida na Suíça nos anos 50. A fonte tipográfica enfatiza a simplicidade e a facilidade de leitura e é a base para a interface Metro, projetada pela Microsoft para o Windows Phone 7 e que será estendida para todos os produtos Windows.

De acordo com a Moreau, o novo logo resgata propositalmente a idéia original de janela que foi apresentada num passado distante com o Windows 1.0. No post, Sam explica que ao contratar a empresa Pentagram para fazer o novo desenho ouviu da design Paula Scher a pergunta "mas se é uma janela, por que vocês usam uma bandeira?", em referência à evolução do logo que passou a lembrar uma bandeira ondulante quando a Microsoft lançou o Windows 3.1.

"Já dissemos que o Windows 8 é uma reimaginação completa do sistema Windows, por isso nada foi deixado de lado, incluindo o logotipo. O logo do Windows tem força e é largamente reconhecido, mas percebemos que o novo logotipo deveria refletir o novo estilo da interface Metro e também seria uma oportunidade de reconectar com as características poderosas das suas encarnações passadas", diz Sam no post.

Uma das metas principais do novo logotipo, segundo Moreau, seria "garantir que o novo logo fosse humilde mas confiante, convidando você a mudar um pouco a sua perspectiva e refletir você de uma forma pessoal".

Eu pessoalmente não tenho dúvidas quando à simplicidade, mas não consigo sentir o impacto do futuro e a cor me parece meio apagada, mas quem vai bater o martelo são mesmo os consumidores. Diga lá o que achou.

Fonte: idgnow